sábado, 6 de novembro de 2010

BENÇA

Na sexta-feira 05/11 fomos ao teatro Vila Velha assistir a estréia de "Bença", Espetáculo do Bando de Teatro Olodum, sob a direção de Márcio Meireles. O Vila é um teatro moderno talvez até futurista. Cheio de inovações tecnologicas de DJ´s e Telões...
Mais uma vez encontrar com a turma do Vila é muito legal, me traz boas recordações.
Convidados por Valdinéia atriz do Bando, eu e Anita tivemos o privilégio de assistir esse novo projeto.
Meu xará, o Meireles, como sempre inovando a cada espetáculo. Nos traz com a "Bença" a ancestralidade que sempre me remete ao místico e ao mítico, ao transe poético. Uma onda mais limpa, mais pura. Ele plugou a ancestralidade na tomada... Aí ficou elétrica e deu choque na emoção da gente. (Vida Bandida). Tem uma estética refinada, sim, muito, um figurino de arrepiar de raizes negras de turbantes. Uma peça linda. Trata do tema como o nome já diz, da benção que era pedida aos mais velhos há algum tempo e que hoje não é dada muita anteção pelos os mais novos, pricipalmente porque pedir a benção era uma forma de respeito, algo hierárquico onde os mais novos desde criança eram educados assim.
Lembro que eu pedia a "bença" aos meus avôs e tio-avôs, mas aos meus pais... Só em tom de brincadeira, lembro eu. Tive até um sentimento saudosista durante o espetáculo lembrando que essas raízes hoje em dia foram deixadas de lado. Uma pena.

Enfim, falando do espetáculo, é uma junção de moderno e antigo, tecnologia e ancestralidade africana, real em vida e visual em técninca. Loucura pura! Fique certo que você vai querer ver mais de uma vez, ao menos para concretizar sua compreenção. Se Meireles desejou confundir seu público conseguiu. O melhor de tudo é que foi uma confusão muito ineressante, eu usei uma técnica pra compreender mais um pouco, não posso escrever... Pode tirar um pouco o suspense do espetáculo, mas funcionou.

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