sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Ah o casamento! Duas faces de uma mesma moeda.


Se existe um momento de mudança intertessante na vida de uma pesssoa esse é o casamento. Mudança profunda na vida. É um momento de felicidade plena onde o amor encontrado tornar-se-á um amor conciliado.
Duas pessoas que se amam e são capazes de fazer tudo, um pelo outro, o casamento é o selo desse envolvimento. Ao casar explicitamos para amigos e familiares que estamos prontos, amadurecidos(nem sempre) para a construção de um lar. A nossa alegria será compartilhada com todos eles. A alegria de poder viver com a pessoa que tanto queremos e amamos e se for de acordo com o proceso natural de Darwin, gerar filhos e netos.
Ao olhar o casamento por outro ângulo, pode ser algo nada agradável. O mesmo limita a liberdade, em alguns momentos priva o a pessoa de sair com amigos, sim aquele mesmo que vc conheceu na escola ou faculdade e não vê há anos. É possivel de gerar ciúmes de forma mais acentuada pois o marido(ou esposa) tem um sentimento de POSSE sobre seu parceiro e acha que o mesmo não pode se divertir com amigos. O ciúme gera conflitos, discussões, agressões... Fatores de fato tristes.
Cada pessoa deve pensar bastante antes de casar, perceber se o "terreno" amoroso de uma relação é de um "asfalto" seguro, sólido, ou se não passa de uma velha estrada de terra e lama, onde você pode atolar seu grande sonho.

domingo, 23 de janeiro de 2011

O copo d'água


Sentado à mesa. Com um copo d'água à frente. Um copo cheio d`água.
Não havia ninguém além de mim mas haviam muitos à minha volta.
Vinha de um cansativo dia e parei para tomar um "cafezinho". A água veio junto.
Em alguns minutos o café havia ido e só restava um copo d'água, não tanto cheio. Nesse momento de reflexão, turbulências rondavam a mente. Tinha de pensar, fazer o quê? Resolver os dilemas da vida, mas qual a graça de uma vida sem os seus dilemas? Nenhuma, monotonia pura.
A gente pensa que é fácil direcionar a vida em determinadas situações. Na maioria das vezes nem imaginamos o quanto é complicado.
É necessário sangue frio e experiência para refletir e tomar certas atitudes.
Lá estava eu pensando muito... Olhando esse copo d'água tomado pela metade.
Vez ou outra tomava o copo na mão e o apreciava entre um gole e outro. Ia pensando naquele momento. Em poucos instantes a minha vida passou na mente como uma película de filme antigo. Eu pensava em que tinha feito e em que havia deixado de fazer e suas consequências no presente. Em alguns instantes tudo se apagou, era o mesmo que nada ser pensado, apenas apreciava o copo d'água tomado já a mais da metade.
Em torno de mim pessoas circulavam, não percebia suas roupas, seus estilos, seus cortes de cabelo, apenas sabia que estavam ali, estavam ali à minha volta, passando, direcioando suas vidas. Enquanto isso eu tomava a água que estava no copo d'água já quase em seu fim.
Em um momento o telefone tocou. O toque do telefone, por mais que pudesse, não tirou todo o meu envolvimento com o copo d'água já no finalzinho. Tiro do bolso e observo. Era uma pessoa que gosto muito e tocou, tocou, tocou... Até cair na caixa. Não queria falar, ou ver ninguém. O meu envolvimento era único com o Copo d´água. Peguei a carteira na mão, tirei o dinheiro da conta, lancei em baixo do copo d'água, que já não tinha água alguma, e fui me embora.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Momentos de uma prazerosa infância


Era 1980, sendo preciso 20 de setembor de 1980. Um garoto fazia nove anos. Um menino franzino que tirava onda de atleta. A festa começou no final de tarde, o sol adormecia no horizonte e os amigos chegavam.
Eram mais coleguinhas de escola e vizinhos mais próximos. Ele ficava feliz quando via que seus amigos chegavam com presentes na mão. Ah presentes! Como sentia bem ao receber um amigo que trazia um presentinho novo com "cheiro de loja".
O mais importante era receber brinquedos, os olhos brilhavam e o sorriso inflava em seu rosto, era muito bonito.
Ao receber uma camisa, um short, uma calça... Olhava de soslaio e, com sinceridade, inevitavelmente demonstrava como se não gostasse. Geralmente quem dava esse tipo de presente eram familiares, os amiguinhos sabiam e falavam com os pais que tinham de dar o mesmo que gostariam de ganhar. É assim que funciona na vida de crianças, a sintonia é grande porque depois do aniversário eles iam brincar juntos. O presente fazia parte do coletivo do anjo gregário da turminha.
O garoto recebia seus amigos, convidados, abria seus presentes, levava-os ao quarto e jogava-os na cama. Até que chegou um grande amigo do seu pai, o "Nanan".
Assim que Nanan chegou a festa tomou outro rumo. Ele havia trazido um presente muito especial para aquele fim de tarde.
Quando o garoto abriu a caixa, ficou surpreso e sem ação: Acabava de ganhar uma máquina fotográfica. A princípio não tinha entendido direito, mas depois que o Nanan explicou que aquele aparelho iria registrar todos os seus momentos ele deixou todos os presentes de lado e começou a usar ali mesmo, no aniversário. Tirava fotos de seus amigos, dos convidados, dos presentes que ganhou, de seus pais, irmão... Fez a festa ficar mais alegre desejando registrar tudo que acontecia. A partir desse dia o garoto começou e não parou mais sua paixão pela fotografia.
Nessa festa de repente quem chega? Uma amiguinha de escola, seu nome é Gabriela e ela deveria ter 9 ou 8 anos, estudavam na mesma escola e o coração do garoto disparou, o dela também, seu riso ingênuo e sincero se fazia presente sempre que seus olhares se cruzavam.
De repente A mãe do garoto chamou a atenção de todos era a hora dos parabéns. Todos de pé se amontoavam na sala de jantar em volta da mesa. Ele fazia questão que seus amigos mais íntimos ficassem mais próximos. Gabriela era uma delas e de repente, cantaram "parabéns pra você", não tinha ainda o tal de "É pique...", e ao soprar a vela a garota e o menino se abraçaram numa desculpa de desejar um feliz aniversário.
Depois desse instante a festa se divida: Adultos pela sala de estar e jantar e crianças pelo pátio da casa, e pelo quintal brincando e se entregando numa verdadeira amizade.